Natal que é Natal tem Mary Poppins (e sozinho em casa) !



Supercalifragilisticexpialidocious e Feliz Natal ;)

A minha admiração pela música e por quem a faz são infinitos. Vários amigos meus têm projectos musicais e, aos poucos, tenho-me vindo a aperceber de como funciona o panorama musical em Portugal. Começam por ser bandas de garagem, amigos que por graça decidem juntar-se de vez em quando para tocar umas “coisas”. Depois essas “coisas” vão evoluindo, ganhando forma, consistência e crescendo em qualidade. Simultaneamente, começa a surgir a necessidade de mostrar o trabalho a alguém mais do que amigos e familiares e, de alguma maneira, começam a surgir os primeiros concertos, geralmente em bares, muitos bares e alguns festivais, onde essas bandas de garagem participam, competindo umas com as outras (às tantas até já se conhecem umas às outras). Uma vez ganho um ou outro festival, o cache da banda aumenta e fica guardado até se obter a quantia suficiente para pagar a um estúdio onde realizar a gravação do tão esperado álbum. Nalgum momento, aparece a história da editora: ceder ou não ceder a esta ou aquela exigência e mais algumas outras complicações que surgem nesta fase. Realizado o contrato, espera-se que a editora cumpra com o combinado, ponha os álbuns nas prateleiras da Fnac (da worten ou outro qualquer, porque até isso é discutido) marque uns quantos concertos que vão dar projecção à banda, e volta-se a esperar…As bandas ou cantores que têm sorte (e talento, que sem ele nada se faz) saltam para a pseudo-ribalta, as suas músicas começam a tocar nalguma telenovela portuguesa, nalgumas estações de rádio, o que faz com que amigos e familiares estejam, nesta fase, atentíssimos ao rádio do carro e se encham de orgulho de cada vez que o locutor anuncia a banda (isto e o volume do rádio excessivamente alto). A partir daqui não sei, porque como dizia, os meus amigos que têm projectos musicais ainda estão nesta fase e espero ardentemente que o futuro lhes sorria. Como eles há muitos outros que admiro pela perseverança com que perseguem o sonho de fazer música e de entreter o público.

O que me fez pensar nisto a ponto de escrever um post, foi o facto de há alguns dias atrás, um jornalista questionar um dos concorrentes do Ídolos sobre se alguma vez havia pensado que o programa lhe estava a dar uma projecção pela qual muitas bandas e cantores lutam uma vida inteira. Lembrei-me dos meus amigos, e de tantas bandas de qualidade que já vi actuar e do quanto gostava que tivessem essa oportunidade. O concorrente, respondeu que sim, que estava a ter uma oportunidade única “um sonho tornado realidade”. Notoriamente, faltava-lhe a convicção e o brilho nos olhos de quem passou os últimos 10 anos de vida a actuar em bares (até porque são tão novos que há 10 anos atrás ainda mal sabiam falar). Não tenho nada contra o programa, até gosto de assistir e ainda bem que se fazem programas que divulgam a música e, indirectamente, também a educação musical nas escolas (eu ainda não disse, mas muitos desses meus amigos são professores de música). O que eu gostava mesmo de ver, era um programa no género dos tais festivais de bandas de garagem, na vez de mais uma exibição de um programa que vai na terceira edição.
Quando isto tudo terminar...


...vou respirar fundo como se emergisse de um mar de muitas coisas boas e algumas (poucas) más. Foi assim durante quatro anos, um viver descomprometido e intenso dos dias que passavam e com os quais aprendemos tanto tanto da escola e da vida…e da escola da vida. A nostalgia que já se instala no meu coração diz-me que valeu a pena, valeram a pena todas as horas de estudo, todas as festas, todos os sorrisos e até todas as lágrimas. Guardo no meu peito amizades com as quais já não sei viver, memórias e momentos especiais com essas pessoas ainda mais especiais que parecem saídas de um filme português com banda sonora do Jorge Palma e serenatas à chuva (tenho a certeza que seria um blockbuster, ou melhor, um daqueles filmes de culto em stop motion ao genero Tim Burton). Enquanto o tão esperado dia não chega, vou desenhando com carinho as últimas linhas deste projecto de investigação que de tantas horas gastas, já não sei se amo ou odeio...

"Engolir Sapos"


Quando ouço esta expressão, imagino sempre um sapo gordo, feio e mau prestes a ser engolido por alguém sem vontade nenhuma de o fazer. Eu já engoli alguns sapos, mas devo dizer que sou péssima nesta arte de permanecer em silêncio quando alguma coisa me indigna. Geralmente, quando (por alguma razão transcendente) o tenho de fazer, o que acontece é que esse sapo grande, gordo e feio que foi engolido a muito custo e em seco, mais cedo ou mais tarde sai disparado da minha boca acabando por se esborrachar na cara do outro. Por isso, porque os sapos são indigestos e ficam a matutar na minha cabeça a ponto de eu não o conseguir calar cá dentro, acabo sempre por preferir falar logo, a ter de engolir mais algum batráquio…








O Solista

A chuva regressou e com ela regressam também os rituais sazonais que o Outono tem o poder de tornar mágicos. Começando pelos serões cinematográficos, este parece-me ser uma boa sugestão para recomeçar a época da pipoca…



Gosto bastante de música e mais ainda de cinema e quando os dois se juntam, para mim, é um deleite para os sentidos como este “Solista” aparenta ser. Logo vos conto ;)




Domingo agridoce, a quanto obrigas…


Não sei se foi o regresso do frio ou apenas por ser domingo, mas hoje o corpo acordou em arrepios prazerosos. “As manhãs de domingo deviam ser sempre de ronha” pensei enquanto me rebolava pelos lençóis ainda de verão e colocava um pé de fora da cama para sentir a temperatura “de ronha e com banda sonora a condizer!”…Passei o resto da manhã a ouvir de novo o cd da Elis Regina que “roubei” lá da clinica e a deliciar-me com o chesse cake feito por mim na noite anterior para combater a insónia. Vou aproveitar a “folga” e os raios de sol obliquamente outonais para por o passeio em dia, ir até à Gulbenkian e ver a nova exposição temporária a “Anos 70 – Atravessar Fronteiras” e terminar o dia numa esplanada beira Tejo a deliciar-me com uns maravilhosos scones…

Current Mood: Amenamente feliz :)
Banda Sonora de Outono com um toque Primaveril

The First Days of Spring Official Trailer .


Triste, mas bonito...


"Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.

Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada."

Miguel Torga

Acordar de manhã sem saber onde irá terminar o dia, conhecer novas pessoas, combinar saídas à última hora com amigos “porque a última é sempre a melhor hora para se combinar seja o que for”…não é de hoje o meu gosto pelo inesperado, e é fácil de entender porquê. É bom sentir que as coisas estão sempre a correr, não há tempo para pensar no que vem a seguir, e as expectativas não se chegam sequer a formar na minha cabeça e no meu coração sedentos de emoção. Como diz o Jorge palma “Para quê fazer (grandes) projectos, quando sai tudo ao contrário?”. Mas se há dias em que acordo com este sentir, também os há em que dou comigo a saborear os pequenos momentos que, inintencionalmente, se foram instalando nos meus dias, sem que os deixasse de saborear intensamente. O café que tomo como a minha mãe aos fins-de-semana, as incursões sazonais da Paula a Lisboa, o telefonema digestivo a seguir ao almoço, e sim, ter dois braços à minha espera no final do dia… A virtude está no meio, e no meio está a lucidez, a capacidade de gerir as nossas necessidades e desejos e perceber que se é bom viver no limite, também é saudável cultivar “rituais” pois não há melhor sensação que a segurança, o conforto dos braços, dos olhares, dos sorrisos, das palavras e dos silêncios dos contemplados dos nossos corações...
“Nenhum homem é uma ilha”





Nenhum homem é uma ilha, ninguém existe sozinho, rodeado de água por todos os lados. Somos rodeados por pessoas que vêm e que vão, algumas que permanecem por pouco tempo, outras que sempre fizeram parte das nossas vidas, e outras ainda que hão-de chegar. A vida é assim e não podia ser de outra maneira. Somos nós e todos os que nos rodeiam ou rodearam algum dia.. Nós e os momentos que guardamos e recordamos em silêncio … momentos e pessoas cuja imortalidade reside não na sua permanência no tempo e no espaço, mas na plenitude com que as/os experienciamos. O importante não é pois que as coisas durem para sempre, o importante é que sejam eternas pela memória sublime que temos delas, sendo pouco compensadora a tentativa forçada de perpetuar algo … Na vez disso, e porque a alma não é pequena, valerá mais procurar que esse algo seja “eterno enquanto dure”…
What does it feel like to be in love?



...e para vocês? ;)
Fazer das tripas coração, ou será o contrário?


Era bem mais fácil (e menos penoso) se,em vez de corações,
tivéssemos apenas tripas.Porque se "fazer das tripas coração" é difícil,
fazer do coração tripas é ainda mais complicado!

There's Gotta Be Something More


Selva Urbana

Irrita-me este cinismo, esta sonsice pegada de gente interesseira a movimentar-se estrategicamente em torno das pessoas, quais peões num tabuleiro axadrezado. Sufocam-me os sorrisos forçados, as amizades por conveniência, a falta de genuinidade no olhar e nas palavras. Já ninguém diz o que pensa. Diz-se o que convém. E generalizando, os que se proclamam “frontais” são os que menos praticam a doutrina da sinceridade, sendo que se o fossem verdadeiramente, dizer a verdade seria um acto tão natural e espontâneo, sem necessidade de rotulação.


PS: o modo "meia palavra basta" mantém-se... =(
Passo a palavra ;)

Para os que estiverem de férias, e para os que não estiverem, aqui está um programa interessante a conferir em noites quentes de verão.
Próxima aquisição literária: The Melancholy Death of Oyster Boy

Her skin is white cloth,
and she's all sewn apart
and she has many colored pins
sticking out of her heart.

She has many different zombies
who are deeply in her trance.
She even has a zombie
who was originally from France


But she knows she has a curse on her,
a curse she cannot win.
For if someone gets
too close to her,

the pins stick farther in
Voodoo Girl

Retirado daqui
Rascunho sobre a felicidade

O tempo, o espaço, as muitas pessoas que passaram e continuam a passar pela minha vida, ensinam-me todos os dias que a felicidade ou esse estado de plenitude indescritível que por vezes nos enche o peito e faz sentir vivos, tem tudo a ver com a importância que damos às coisas. É difícil ser-se feliz a tempo inteiro, mas é possível ser-se muito feliz, muito mais vezes do que aquelas que habitualmente somos, se pensarmos que o batimento do coração é finito...

07/2008
Os filhos dos filhos da Liberdade


Os filhos da liberdade nasceram com o 25 de Abril e são a geração de todos os sonhos, cresceram na liberdade, longe do estado novo, da PIDE e da repressão. Cresceram a ouvir os pais contar histórias de censura, de privação de liberdade de expressão e a darem graças a Deus por os seus filhos terem nascido após a revolução. Esse sentimento pós-25 de Abril foi transmitido com tanta veemência aos filhos da liberdade, que estes juraram perpetua-la como se de uma doutrina se tratasse. Em resultado disso, como pais, os filhos da liberdade são o contrário do que os pais devem ser. Querem ser amigos, companheiros, colegas, e até aqui nada de mal, não fosse o facto de não serem o que é mais difícil e ingrato: pais. Ser pai significa, para além do ser amigo e companheiro, ser educador, ser um modelo a seguir e quando necessário significa dar umas boas palmadas, e quem diz palmadas diz castigos mas também conselhos e recompensas. Os filhos da liberdade são óptimos a dar estas últimas mas péssimos em dar as restantes: não só acham mal dar palmadas, como criticam os (poucos e abençoados) pais que ainda as dão, ouvindo-se coisas do género “olha para aquilo, pôs o miúdo a chorar” - notícia de última hora: se não chorar agora quando tu lhe dizes “não”, vai chorar daqui a alguns anos e da pior maneira. Resultado: temos crianças terríveis (que não tem culpa nenhuma) que não compreendem a palavra “Não” e que, no futuro, irão ter muitos dissabores quando se derem conta das contrariedades da vida. Eu não sou a favor de dar palmadas deliberadamente, mas quando à primeira e à segunda faz birra e esperneia depois da mãe explicar que não lhe vai comprar outro chupa-chupa porque faz mal aos dentes, à barriga etc, então está na eminência de levar uma palmada no rabo! Eu levei-as e tenho de admitir que muitas delas foram merecidas. Dantes as crianças, não é que fossem mais sossegadas, mas sabiam que não deviam fazer certas coisas porque os pais iam ficar zangados e mais tarde, quando tiveram capacidade, compreenderam as suas razões e não foi por isso que deixaram de adorar os pais. Eu não deixei. A verdade é que não tenho filhos e admito que, longe do papel de mãe as coisas possam parecer mais fáceis, mas ainda assim, vou-me esforçar tanto por ser amiga, como mãe, sabendo que um não implica a negligência do outro.
Romântico-quase-adolescente

Existem casais que estão em sintonia na maioria dos aspectos. Existem outros que estão em sintonia em muitos, mas não em todos os aspectos (pergunto-me se não serão todos assim) e que, por essa razão, têm que se adaptar mutuamente em busca da tal sintonia. Há também quem não acredite neste “moldar” e considere que uma relação só faz sentido quando os dois se entendem logo à primeira. Eu acho muito bonito que assim pensem…os miúdos (se calhar, mais as miúdas) de 16 anos, que da vida amorosa apenas conhecem o que vêem nos filmes, que regra geral terminam sempre com um enganador “ e viveram felizes para sempre”. Feliz ou infelizmente, já não partilho desse romantismo adolescente. Acredito que duas pessoas que partilham as suas vidas, acabam, invariavelmente, por divergir num ou outro aspecto do quotidiano, e as diferenças mais simples podem mesmo ser fatais quando as relações não têm pilares fortes, isto é, um amor capaz de ultrapassar essas divergências. Soa a cliché mas penso, verdadeiramente, que o desafio que é moldarmo-nos a outra pessoa sem, no entanto, fugirmos de quem nós somos, é uma hipótese que a vida nos dá, que a outra pessoa nos oferece de crescermos com ela e connosco…e o amor, o amor puro é determinante para o dito crescimento! Acho que é disto que são feitos os grandes amores e é assim que me imagino, velhinha, de cabelos brancos, ao lado do homem que viveu e se demorou comigo nos momentos apaixonantes mas também nos momentos de crise, quase sempre acompanhados ora de risos , ora de lágrimas na certeza de que todos eles valeram a pena, porque o amor foi sempre mais forte e fez-nos engrandecer e criar laços que dificilmente se desatam. Se calhar também é uma visão romântico-quase-adolescente mas, penso que, com uma consciência diferente acerca do que realmente tem importância…
O que se quer


"O que é bonito no querer é sentirmo-nos subitamente incompletos sem a coisa que queremos. Quanto mais bela ela nos parece, mais feios nos sentimos. Parte da força da nossa vontade vem da força com que se sente que ela nunca poderia querer-nos como nós a queremos. Querer é sempre a humilhação sublime de quem quer. Por que razão não nos sentimos inteiros quando queremos? É porque a outra pessoa, sem querer, levou a parte melhor que havia em nós, aquela que nos faz mais falta. É a parte de nós que olha por nós e nos reconcilia connosco. Quanto mais queremos outra pessoa, menos nos queremos a nós(...)
O desejo é democrático, mas o querer é fascista.O que desejamos, dava-nos jeito; o que queremos fez-nos mesmo falta. Mas tanto desejar como querer são muito fáceis. Ter, isto é, conseguir mesmo o que se quer é mais difícil. E reter o que se tem, guardando-o e continuando a querê-lo, tanto como se quis antes de se ter, é quase impossível. Há qualquer coisa que se passa entre o momento em que se quer e o momento em que se tem. O que é?
"Cada pessoa, - dizia Oscar Wilde, - acaba por matar a coisa que ama". Mata-a, se calhar, quando sente que a tem completamente. (...)
A verdade, triste, é que uma pessoa completa, a quem não falta nada, não é capaz de querer outra pessoa como deve ser. No momento em que se sente que tem o que quer, foi-lhe devolvida a parte que lhe fazia falta e passou a ter tudo em casa outra vez. Fica peneirenta, sente-se gente outra vez. É feliz, está satisfeita e deixou de ser inferior à sua maior necessidade. O ter destrói aquilo que o querer tinha de bonito. Uma necessidade ocupa mais o coração, durante mais tempo, que uma satisfação. Querer concentra a alma no que se quer, mas ter distrai-a. Nomeadamente, para outras coisas e outras pessoas que não se têm. (...)

Ter o que se quis não é tão bom como se diz, nem querer o que não se tem é assim tão mau. O segredo deve estar em conseguir continuar a querer, não deixando de ter. Ou, por outras palavras, o melhor é continuar a ser querido sem por isso deixar de ser tido. O que é que todos nós queremos, no fundo dos fundos? Queremos querer. Queremos ter. Queremos ser queridos. Queremos ser tidos. É o que nos vale: afinal queremos exactamente o que os outros querem. O problema é esse."


Miguel Esteves Cardoso in "Os meus problemas"
Tenho pouca paciência...


...para pessoas que são óptimas a apontar os defeitos nos outros e péssimos a reconhecer os seus.

E o pior, é que o mundo está cheio delas...!

"ThinItálicogs I have learned in my Life"

(como prometido, o site de onde foi retirado o texto anterior)

A língua dos sentimentos




"AMO-TE is the portuguese word for I LOVE YOU.Many portuguese believe it’s easier to say I LOVE YOU rather than AMO-TE and they’re right.AMO-TE is much stronger and heavier. Like a punch in the heart.It could never be used as it is in English or French: “I would love togo to New York”, “J’aime beaucoup les crêpes”.It is much too powerful.Maybe that’s why it’s so beautiful.And then the written word. I love every letter in it and the way they link together. M between A and O. The balance of TE. The horizontal line broken by the ascending T.And the spoken word… It’s beautiful when you say “amo-te”, and then you don’t say anything else, because you can’t. And I love its sound.And the sound of the rest of the silence."
Festival para gente sentada: O festival à minha medida


Não é que esteja a ficar "cota"...É este tempo Invernal que convida a serões passados calmamente, ao som de uma qualquer melodia agradável e igualmente Invernal.

Onde é: Santa Maria da Feira (Esta é a parte menos boa para os Lisboetas e óptima para os residentes nas imediações da cidade invicta)

Quando é: 13 e 14 de fevereiro, sexta e Sábado (Os Lisboetas podem sempre aproveitar a desculpa para uma escapadela de fim de semana e fazer um belo passeio por aquelas bandas)

Quem vai: 13 de Fevereiro: Giant Sand, Chris Eckman,Chuck Prophet
14 de Fevereiro Josh Rouse,Manel Cruz,Russian Red

Quanto Custa: Bilhete 2 dias: 27e
Bilhere 1 dia: 18e (vá, até que é baratinho)
Woody-AllEn-ises

Vicky Cristina Barcelona é o típico filme do Woody Allan: umas quantas personagens que se cruzam e cujas vidas nunca mais voltam a ser as mesmas, ainda que, aparentemente, o filme acabe da mesma maneira que começou. Mas desta vez o arrojo foi maior, mais que não seja porque teve a coragem juntar a Scarlet Joanhson à Penélope Cruz numa só película. Como se isso não bastasse, o filme decorre em Barcelona e Olviedo…as cores, as sonoridades, a arte, a paisagem tudo muito alaranjado, espanholado e apropriado…enfim uma delícia. O próximo a ver será o Benjamim Button, mas correm boatos de ser demasiado triste, pelo que estou com alguma relutância em vê-lo…
Vicky Cristina Barcelona

"but love is so transient. Isn't it?"

"only unfulfilled love can be romantic."


"The trick is to enjoy life, accepting it has no meaning whatsoever."


"You're still searching for me in every woman"


Allison: The world's a playground. You know that when you are a kid, but somewhere along the way everyone forgets it.
YesMan
O comentário possível a um post infeliz


Este doutor enfermeiro parece desconhecer certos conceitos básicos e essenciais para qualquer profissional de saúde, os quais me irei dar ao trabalho de explicar sucintamene não por ele, mas por outros que não sejam ignorantes e se interessem em saber:

1º Existe uma coisa chamada "saúde e bem estar" dos utentes que, infelizmente, é cada vez menos a principal preocupação de alguns profissionais de saúde. Na vez disso, predem-se com discussões inuteis, cujo o nível é o que está à vista...
2º Quanto à questão enfermeiros vs fisioterapeutas. Existem aspectos da preparação para o parto que são da competência de ambos e, para uma abordagem verdadeiramente hoslistca, também da competência de outros
profissionais que não estes. As alterações posturais associadas à gravidez, a pre-disposição para a incontinência urinária entre outros, são aspectos nos quais a Fisioterapia pode ter um papel importante que não deve ser ignorado.
3º Existe outra coisa, chamada "equipa multidisciplinar" que é um conceito que também não deve fazer parte do leque de conceitos do autor deste blog (o que muito me espanta tratando-se de alguem que se auto-intitula de Doutor Enfermeiro) mas que faz parte da prestação de cuidados a vários níveis.

Enquanto recém-licenciada em fisioterapia é com imensa pena que leio afirmações deste tipo e assisto a dispustas nos hospitais e outras instiuições que de saúdaveis, pouco ou nada têm. Numa sociedade ideal, estes aspectos seriam discutidos em conjunto por diferentes profissionais de saúde, civiliza e sériamente , mas como estamos em Portugal vem-se lavar roupa suja para blogs...

(Peço-vos desculpa pela natureza do post, mas na impossibilidade de publicar um comentário no blog deste indivíduo, tive de faze-lo aqui!)