- Acho que o verão não é das estações mais propicias ao romance...
- É sim, todas as estações o são.
- Todas têm o seu encanto não é?
- É querido.
- Eu gosto do Outono...

- Eu gosto de ti.

E nós também ",

Só para desejar as Boas Vindas à minha mais que tudo americana , a BaywatchAlgarve . Espero que tenhas feito boa viagem, que as 12 horas na Inglaterra tenham passado depressa e que tenhas trazido a minha carta no bolso [e o Beckham também não era mal pensado ;)] . Se passares por aqui avisa, eu também estou à tua espera*


Queria dançar assim...


"O Tango, muito mais que uma forma músical, ou uma forma
estética de movimento, é uma forma de vida.
Vive-se, respira-se e comunica-se."


Lisboa não existe:

Texto retirado de um mapa na minha mais recente incursão a Lisboa.
Uma quase magia...


Apaixonei-me incondicionalmente, desde pequena, pelas letras, pelas palavras, por esse mundo vasto e imprevisível que é a leitura.
Fada Oriana, Menina do Mar, a Floresta comecei por vaguear-me pelas histórias da Sophia de Mello Breyner oferecidas pela minha Mãe quando mal ainda juntava as palavras dos cartazes publicitários e lhe perguntava “Mãe, no cartaz diz...” ao que ela orgulhosa respondia “Sim querida, estás a fazer progressos” . Depois vieram as histórias da Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, “Uma aventura no Palácio da Pena” foi a minha preferida. Fiz questão de insistir com os meus pais para que me levassem a Sintra antes de acabar de ler o livro. Mais tarde, veio o meu primeiro livro “a sério” , “Os filhos da droga”, livro um tanto ou quanto chocante para uma rapariguinha de 12 anos que do mundo percebia apenas o que via pelo buraco da fechadura...A partir daí seguiram-se os romances, as histórias de amor como já não há, talhadas a pó de estrela cadente, e as viagens por paragens tão distantes quanto o meu espirito de cada vez que a um livro me rendia.
Este ano não fui à feira do livro, por falta de tempo, não de vontade. Há anos que por lá passo deliciosamente envolvida no emaranhado de gente, livros e intelecto misturados sob a sombra fresca das arvores do parque Eduardo VII. É um prazer passear-me pelas avenidas de bancas carregadas de livros, alguns em segunda mão (são as minhas favoritas), livros que já ninguém lê, que alguém leu um dia, todos sem excepção marcados pelas dedadas amarelecidas e o característico cheiro a mofo e lagrimas...Esses livros são especiais, mais do que os outros, contam histórias para além daquelas que as palavras alcançam...ponho-me a pensar quantos desses livros não foram já motivo de histórias reais, das pessoas a quem pertenceram outrora....Ok eu sei, deixo-me envolver demais por estas coisas, “ São só livros” dizia-me alguém no outro dia, como se SÒ isso bastasse para me mover da convicção de que a leitura é bem mais do que um passatempo...