Amelie? Oui
Procura-se...
"Amlie Poulain, rapariga tímida...

cultiva um gosto particular por pequenos prazeres: enfiar a mão até ao fundo de um saco com grãos, partir a crosta do leite creme com as costas de uma pequena colher...

ou atirar pedras ao canal de Saint-Martin...”

Sabem onde ela está?

Vejam o filme, "ela vai mudar a vossa vida"

Fugacidade...

Olhava-me ao espelho, imobilizada diante da estranha figura absorvia cada lagrima derramada dos olhos que nostalgicamente contemplavam os dias passados à sombra fresca das arvores de jardim...Dias de verão, outono, inverno, primavera...vimos passar estações, contemplamos o mundo que só a nós pertencia e almejamos parar o tempo que sempre nos escapulia... Entre o doce cheiro das arvores e o perfume fresco que ambos exalávamos, fizemos do jardim a nossa sala e daquele velho banco a poltrona onde juntos desejamos envelhecer sem medos nem angustias, apenas com a tranquilidade que aquele amor partilhado nos oferecia e que nos largava um inocente sorriso nos lábios...
Ainda sinto o sabor do teu ameno sorriso e guardo-o no canto escondido dos meus lábios que em segredo anseiam ainda pelos teus...
We are creatures of the wind
Wild as the wind


There´s a hole inside...leave-me here

Hummm será ? naaaa

SSexy
OOutrageous
FFun
IIntelligent
AAmbivalent


Name / Username:



Adimensionnel I

Senicitas-Salvador Dali
Momentos há que me sinto desvanecer num quadro de Dali, onde os pesadelos se convertem em nódoas mais ou menos escuras manchando o painel onde pinto sem talento os meus desassossegos...Vou-me perdendo no vazio da tela imensa, repleta de minúsculos traços que me gastam a alma, corroem as entranhas e dissipam o corpo em míseros estilhaços que agora repousam a meus pés frios, e já sem força para caminhar pelos os dias que passam...
Desinspirada, tento compreender a fusão de cores que se amontoam em pequenos vestígios do arco Íris... mas falha-me a percepção, o aparente apodera-se dos meus sentidos imobilizando-os numa dimensão que não a minha...

À Cabeceira...

"Fragil, esta noite estou tão fragil"




Talvez pudesse o tempo parar
Quando tudo em nós de precipita
Quando a vida nos desgarra os sentidos
E não espera, ai quem dera

Houvesse um canto pra se ficar
Longe da guerra feroz que nos domina
Se o amor fosse um lugar a salvo
Sem medos, sem fragilidade

Tão bom pudesse o tempo parar
E voltar-se a preencher o vazio
É tão duro aprender que na vida
Nada se repete, nada se promete
E é tudo tão fugaz e tão breve

Tão bom pudesse o tempo parar
E encharcar-me de azul e de longe
Acalmar a raiva aflita da vertigem
Sentir o teu braço e poder ficar
É tudo tão fugaz e tão breve

Como os reflexos da lua no rio
Tudo aquilo que se agarra já fugiu
É tudo tão fugaz e tão breve.

Fragilidade-Mafalda veiga