Podes fugir, mas não te podes esconder.


Detesto o alarido da passagem de ano e as expectativas elevadas que a sociedade nos suscita por ter de ser, obrigatoriamente, uma noite de grande alegria…e quando não nos apeteçe ir para a folia ou sentimos a passagem de ano como mais uma noite, cai-nos quase sempre alguém em cima, a impor que nos divirtamos. Tenho vindo a perder paciência para a enchente de gente, de miúdos que se querem enfrascar a todo o custo, de bares apinhados onde nunca se consegue alcançar o bar porque estão sempre labregos a empatar o caminho [e se pedimos licença para passar resmungam e fazem cara (ainda mais) feia] e a meterem-se com toda a gente, enfim…! E a quem não apetece estar em bares apinhados, a alternativa é a casa com amigos (que o pessoal se “corta” sempre à ultima da hora) ou a rua, onde é impossível porque chove ou está um frio glaciar... será que alguem gosta disto?
A Cúmplice deseja a todos...



Porque é que o silêncio incomoda?


« (...) Porque nada é mais íntimo e indestrutível do que o silêncio partilhado. Tudo o resto são apenas palavras, sons, frases, coisas que qualquer um pode dizer. Podemos desdizer hoje o que dissemos ontem, podemos gritar hoje, por ódio, o que ontem segredávamos por amor. Mas o silêncio fica porque nunca mente, porque é tão íntimo que não pode ser representado, é tão envolvente que não pode ser rasgado. »

Miguel Sousa Tavares


...é por isto!
Moral da história...


"O passado é história, o futuro é mistério, e o presente é uma dádiva"

in Kung Fu Panda