To do or not do to...


Sou tão viciciada em novidade quanto em “rotina”. Se por um lado adoro conhecer lugares novos, pessoas novas, sair à noite para bares estranhíssimos ou ir jantar fora de vez em quando a restaurantes que não lembra ao diabo, também não dispenso rituais(prefiro apelidá-los assim, à conotação negativa associada à palavra “rotina”). Acho mesmo que uma coisa não deve existir sem a outra, mas principalmente acho que é a obcessão com o “não cair na rotina” que mais condena quem a evita. Principalmente nas relações, parece que já se iniciam as relações a pensar em como evitar cair na rotina, e como diz o Neal Donald Walsh “aquilo que condenas virá a condenar-te, aquilo que temes será no que um dia te tornarás”. A minha perspectiva é a de que são estes pequenos “rituais” que ditam a “ordem” na nossa vida e nos aconchegam aos dias transmitindo-nos uma sensação de conforto.
“Rotina, ou não rotina”, é mais uma questão
nas relações. Solução: usar a imaginação, ou a falta dela, em alguns casos.

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