2+2

Escolhemos o caminho da felicidade. E caminhamos devagar, não temos pressa. A pressa é inimiga da perfeição e se ela existe não se procura, encontra-se com amor, pelo amor. E desse, temos de sobra nos nossos corações tão desejosos de o dar e partilhar um com o outro, com os outros que nos querem bem...e se isto não é felicidade não sei o que será.
O mundo não tem de ser esse lugar hostil que conjecturamos nas nossas cabeças atestadas de medos e fobias. É “só” olhar para ele com o coração. Soa a cliché e a Paulo Coelho no seu “vai onde te leva o coração”. Leva tempo, demora a assimilar-se e a acreditar que a receita para a felicidade é um cliché e que as coordenadas precisas para o amor puro são a imperfeição, a compreensão e a humildade de dar sem esperar receber. Mas isto é tão verdade quanto quisermos que seja. E para mim é. Começou a sê-lo desde que eu quis, desde que do meu peito se exorcizaram (e exorcizam aos poucos) aquelas concepções hollywoodescas sobre a incompatibilidade da tríade amor/verdade/felicidade. Está nas nossas mãos, cabe-nos decidir se o caminho a seguir é uma estrada no sentido do crescimento enquanto seres cada vez melhores e mais felizes ou um atalho para a estagnação...


Obrigada meu querido, meu amigo, meu amor, por me “aturares” com tanto amor, carinho e por caminhares comigo para esse lugar “onde só chega quem não tem medo de naufragar”.

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