Allison: The world's a playground. You know that when you are a kid, but somewhere along the way everyone forgets it.
YesMan
O comentário possível a um post infeliz


Este doutor enfermeiro parece desconhecer certos conceitos básicos e essenciais para qualquer profissional de saúde, os quais me irei dar ao trabalho de explicar sucintamene não por ele, mas por outros que não sejam ignorantes e se interessem em saber:

1º Existe uma coisa chamada "saúde e bem estar" dos utentes que, infelizmente, é cada vez menos a principal preocupação de alguns profissionais de saúde. Na vez disso, predem-se com discussões inuteis, cujo o nível é o que está à vista...
2º Quanto à questão enfermeiros vs fisioterapeutas. Existem aspectos da preparação para o parto que são da competência de ambos e, para uma abordagem verdadeiramente hoslistca, também da competência de outros
profissionais que não estes. As alterações posturais associadas à gravidez, a pre-disposição para a incontinência urinária entre outros, são aspectos nos quais a Fisioterapia pode ter um papel importante que não deve ser ignorado.
3º Existe outra coisa, chamada "equipa multidisciplinar" que é um conceito que também não deve fazer parte do leque de conceitos do autor deste blog (o que muito me espanta tratando-se de alguem que se auto-intitula de Doutor Enfermeiro) mas que faz parte da prestação de cuidados a vários níveis.

Enquanto recém-licenciada em fisioterapia é com imensa pena que leio afirmações deste tipo e assisto a dispustas nos hospitais e outras instiuições que de saúdaveis, pouco ou nada têm. Numa sociedade ideal, estes aspectos seriam discutidos em conjunto por diferentes profissionais de saúde, civiliza e sériamente , mas como estamos em Portugal vem-se lavar roupa suja para blogs...

(Peço-vos desculpa pela natureza do post, mas na impossibilidade de publicar um comentário no blog deste indivíduo, tive de faze-lo aqui!)
Podes fugir, mas não te podes esconder.


Detesto o alarido da passagem de ano e as expectativas elevadas que a sociedade nos suscita por ter de ser, obrigatoriamente, uma noite de grande alegria…e quando não nos apeteçe ir para a folia ou sentimos a passagem de ano como mais uma noite, cai-nos quase sempre alguém em cima, a impor que nos divirtamos. Tenho vindo a perder paciência para a enchente de gente, de miúdos que se querem enfrascar a todo o custo, de bares apinhados onde nunca se consegue alcançar o bar porque estão sempre labregos a empatar o caminho [e se pedimos licença para passar resmungam e fazem cara (ainda mais) feia] e a meterem-se com toda a gente, enfim…! E a quem não apetece estar em bares apinhados, a alternativa é a casa com amigos (que o pessoal se “corta” sempre à ultima da hora) ou a rua, onde é impossível porque chove ou está um frio glaciar... será que alguem gosta disto?
A Cúmplice deseja a todos...



Porque é que o silêncio incomoda?


« (...) Porque nada é mais íntimo e indestrutível do que o silêncio partilhado. Tudo o resto são apenas palavras, sons, frases, coisas que qualquer um pode dizer. Podemos desdizer hoje o que dissemos ontem, podemos gritar hoje, por ódio, o que ontem segredávamos por amor. Mas o silêncio fica porque nunca mente, porque é tão íntimo que não pode ser representado, é tão envolvente que não pode ser rasgado. »

Miguel Sousa Tavares


...é por isto!
Moral da história...


"O passado é história, o futuro é mistério, e o presente é uma dádiva"

in Kung Fu Panda
Faz-me um poema com a palavra tarde…” e assim fez.



Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca tardando-lhe o beijo morria.
Quando à boca da noite surgiste na tarde qual rosa tardia
Quando nós nos olhámos, tardámos no beijo que a boca pedia
e na tarde ficámos, unidos, ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia.


Ary dos Santos


Obrigada por não me deixares esquecer quem sou.
Sou e tu és também, e somos e seremos, sempre fiéis a nós próprias.
Obrigada Sara


"Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz."

Alberto Caeiro in Guardador de rebanhos
Do Amor (ou do Egocêntrismo)



"A concentração no outro – a obsessão com o outro – é o que faz com as relações fracassem. O que está o outro a fazer? O que está a dizer? A pensar? A esperar? A planear? Não interessa o que o outro está a ser, a fazer, a dizer, a pensar, a querer, a exigir. Só interessa aquilo que tu estás a ser em relação a isso. A pessoa mais amorosa é a egocêntrica (…) Se não conseguires amar-te a ti mesmo, não podes amar outra pessoa (…) "


Neil Donald Walsch
Comunicado


Não é desleixo, nem desamor, é uma imensidão de trabalho e decisões importantes , que me ocupam o tempo.
Quando menos esperava eis que a minha pessoa, que sempre desejou levar a vida com calma, “uma coisa de cada vez”, recebe uma proposta (quase) irrecusável de trabalho, para se juntar à equipe de uma clínica já existente com várias especialidades e com desejo de abrir um gabinete de Fisioterapia. Como podem imaginar, aliar a Faculdade a este projecto não é pêra doce e há coisas que, obrigatoriamente, ficam para segundo plano e, com muita pena minha o blog é uma delas. Não quero com isto dizer que o vou abandonar, não! Estou apenas a justificar a minha “ausência” e a escassez de notícias que vos tenho dado. Não sei quem por aqui passa, nem se passa realmente, mas achei por bem este comunicado e é com muito carinho que o faço.
O Apocalipse
Caso não consigam visualizar o video, acedam ao link acima
Dica


A Festa do Cinema Francês é um festival de longas metragens de origem francesa inéditas em Portugal. Este ano, na nona edição, a Festa decorre em 5 cidades do país (Lisboa, Porto, Coimbra, Faro e Almada).Serão projectadas 45 longas-metragens e uma grande diversidade de géneros, 36 das quais nunca foram estreados em Portuga


http://www.festadocinemafrances.com/l.

Depois de...


...até já Barcelona!
Filosofia dos relacionamentos (a versão pessimista).

No final de um relacionamento, há sempre “o que é deixado” e “o que deixa” (salvo as raras excepções em que a coisa se dá porque ambos estavam descontentes). Eu já estive nos dois papéis e tanto um como outro são difíceis de sustentar. A grande diferença é que o sofrimento de um (o que é deixado) começa quando acaba o do outro (o que deixa). A rejeição é dura e ninguém escapa de coração completamente ileso depois de uma rejeição. Doi, dói muito, durante muito tempo. E depois (ou simultaneamente) à dor, há o regressar á vida de solteiro, os velhos hábitos, os velhos amigos, uma euforia temporária e a velha solidão… Até que um belo dia, quando a solidão já não é encarada como solidão mas como “tempo para nós”, eis que surge alguém a desequilibrar novamente o sistema emocional que tanto tempo demorou a estabilizar. E o ciclo recomeça. Por esta altura, é comum os ex-files terem alguns comportamentos padrão ao saberem da boa nova dos respectivos. Alguns ficam genuinamente felizes e talvez até aliviados ao saber que a outra pessoa encontrou alguém. Outros há (geralmente, “os que deixaram”), não sei se por sentimento de pose, ciúme tardio, ego ferido ou simplesmente por acharem que a outra pessoa (o que foi deixado) nunca seria capaz de os “substituir”, tem atitudes inesperadas de alguém que não ficou muito contente. Mas os relacionamentos não são estanques e as situações nem sempre sucedem desta maneira, apesar de ser comum ver este ciclo vicioso repetir-se vezes e vezes…
O amor quer-se puro, livre de joguinhos e estratagemas mas parece que não sabemos viver sem eles por mais que digamos odiá-los...