O Verão, quero o verão. Uma toalha estendida na areia fina da praia e eu sobre ela, de olhos semicerrados pelo sol a brilhar intenso na minha direcção, na direcção da minha pele, da minha cabeça, a fazer esquecer os meus dilemas pessoais e impessoais, as obrigações, a minha solidão, o meu coração, o meu cansaço.
O verão, quero o verão. Um dia longo e tardes alaranjadas passadas à sombra fresca de um qualquer arbusto no jardim da despreocupação; noites musicais, festivais, uma mochila às costas e um comboio com destino (in)certo para longe do vazio que é não ter o que me prenda.
O verão, quero o verão. Uma maré tão cheia, capaz d'afogar preocupações, ressuscitar paixões na espuma imaculada dos dias longos, cada vez mais longos a desafiar a (meteoro)lógica frigida do Inverno.
O Verão, quero o verão. Fazer da noite dia, da manhã madrugada e da tarde alvorada num calendário arbitrário sem amanhã nem dia seguinte.<>
O verão, quero o verão. Um dia longo e tardes alaranjadas passadas à sombra fresca de um qualquer arbusto no jardim da despreocupação; noites musicais, festivais, uma mochila às costas e um comboio com destino (in)certo para longe do vazio que é não ter o que me prenda.
O verão, quero o verão. Uma maré tão cheia, capaz d'afogar preocupações, ressuscitar paixões na espuma imaculada dos dias longos, cada vez mais longos a desafiar a (meteoro)lógica frigida do Inverno.
O Verão, quero o verão. Fazer da noite dia, da manhã madrugada e da tarde alvorada num calendário arbitrário sem amanhã nem dia seguinte.<>
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