...das telenovelas brasileiras, do Jesse e da Celine, do Richard Linklater e de outros tantos grandes grandes sacanas que como eles ajudaram a criar a ideia maquiavélica de que só UMA pessoa nos completa, “a tal”, a “alma gémea”, “ele”, “ela” etc. A culpa é deles, minha e dos que como eu padecem deste (ainda não percebi se...) mal ou bem.
Eu sei. Sei bem que o que interessa é ter vivido, ter sentido toda a palete de emoções Caran d'Ache que o amor evoca. Porque muitos há que passam uma vida inteira sem sentir “assim” mas até que ponto não serão eles mais felizes? Mais felizes do que os que sentiram e experenciaram , ainda que por momentos, o “amor puro”? Felizes os que ignorantes porque deles é o reino da ingenuidade.
A perfeição nunca irá superar a perfeição, não da mesma maneira, não tão depressa, não tantas vezes (ainda que tu aí me digas o contrário). Tenho em mim que há um grupo restrito (ou não) de pessoas que sentem desta forma e não sei que vos diga, digam-me vocês a mim...Fico contente por ter sentido assim, por não ser mais uma, por olhar para a banalidade e reconhece-la ao longe, feliz por (re)conhecer o amor...Mas triste, uma tristeza que não sei bem de onde vem (parece que é das vísceras, é capaz de ser do fígado) nem porquê...talvez porque o coração também se cansa, ganha tendências compensátórias e formas estranhas de se proteger, não do amor, mas do fim do amor...
Eu sei. Sei bem que o que interessa é ter vivido, ter sentido toda a palete de emoções Caran d'Ache que o amor evoca. Porque muitos há que passam uma vida inteira sem sentir “assim” mas até que ponto não serão eles mais felizes? Mais felizes do que os que sentiram e experenciaram , ainda que por momentos, o “amor puro”? Felizes os que ignorantes porque deles é o reino da ingenuidade.
A perfeição nunca irá superar a perfeição, não da mesma maneira, não tão depressa, não tantas vezes (ainda que tu aí me digas o contrário). Tenho em mim que há um grupo restrito (ou não) de pessoas que sentem desta forma e não sei que vos diga, digam-me vocês a mim...Fico contente por ter sentido assim, por não ser mais uma, por olhar para a banalidade e reconhece-la ao longe, feliz por (re)conhecer o amor...Mas triste, uma tristeza que não sei bem de onde vem (parece que é das vísceras, é capaz de ser do fígado) nem porquê...talvez porque o coração também se cansa, ganha tendências compensátórias e formas estranhas de se proteger, não do amor, mas do fim do amor...
PS: A culpa é também do Shakespeare e do Walt Disney !
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