Boys and girls, We'll Be men and women Soon
Já não temos acne mas temos outras preocupações. Já não morremos de amor a cada instante, mas remoemos paixões antigas. Ainda não trabalhamos 12 horas por dia, mas temos que estudar para os exames . Já não somos adolescentes, mas também não me sinto adulta, nem tão pouco preparada para a vida "de crescida". Assusta-me o que quer que seja que envolva a cláusula "para toda a vida" e por vezes prefiro adoptar uma atitude moderada de deixa-andar-com-objectivos (tenho para mim que quem defendeu que ser adolescente era difícil, morreu antes de atingir este limiar).
É o final do ano escolar, como todos os finais, a repercutir-se em mim, a fazer-me reflectir , pensar no balanço e a respirar depois de duas semanas que se revelaram mais cansativas que acartar sacas de batatas nos himalaias.
Com algumas mazelas, sem latinhas e com uma factura de telefone astronómica para pagar (a internet a assumir um papel importante na vida social), (sobre)vivi aos intempérios da vida académica e não académica, pior, da vida académica e não académica sem computador! Os devidos agradeçimentos à lata jurássica residente no quarto da Paula, que ela carinhosamente apelida de "computador" .
Quase um ano depois a sensação que fica,citando a minha querida Lurdes, é a de que " O caminho é longo e a porta está aberta, as asas mais soltas e o coração mais leve. Agora so falta aprender a voar"
...voltei (pelo menos de vez enquando) ;)
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