...vou respirar fundo como se emergisse de um mar de muitas coisas boas e algumas (poucas) más. Foi assim durante quatro anos, um viver descomprometido e intenso dos dias que passavam e com os quais aprendemos tanto tanto da escola e da vida…e da escola da vida. A nostalgia que já se instala no meu coração diz-me que valeu a pena, valeram a pena todas as horas de estudo, todas as festas, todos os sorrisos e até todas as lágrimas. Guardo no meu peito amizades com as quais já não sei viver, memórias e momentos especiais com essas pessoas ainda mais especiais que parecem saídas de um filme português com banda sonora do Jorge Palma e serenatas à chuva (tenho a certeza que seria um blockbuster, ou melhor, um daqueles filmes de culto em stop motion ao genero Tim Burton). Enquanto o tão esperado dia não chega, vou desenhando com carinho as últimas linhas deste projecto de investigação que de tantas horas gastas, já não sei se amo ou odeio...
"Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem factos, a minha história sem vida. São as minhas Confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho que dizer."
Quando isto tudo terminar...
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