“Rufus soltou estrelas pelo Coliseu de Lisboa.”
Diz assim a manchete do blitz desta manhã. Foi fabuloso. O senhor Rufus Wainwright superou-se numa noite mágica em que desde a professora de yoga à mãe, Kate, ninguem ficou de fora do palco. Muito bem disposto (e muuuuito gay), este senhor encantou toda a gente com o seu bom humor, com as melodias e com as suas indumentárias que passaram por um fato tirolês, com o qual cantou uma música que, para mim, foi o momento alto da noite, em que resolve afastar os microfones e cantar para todo o coliseu. Seguiu-se a segunda parte na qual se apresentou vestido de roupão e posso garantir que, a partir de ontem, muita gente pode assumir em público que já chorou com um músico a cantar de roupão (palavras de um comentário no blitz). Mas não ficou por aqui. Quando todos já pensavam que tinha terminado, eis que Rufus despe o roupão e, ainda em palco, veste-se de travesti in cabaret com direito a baton rouge, high heels e chapéu noir, qual Lisa Minelli em New York New York. Ah, e adorei o pormenor das estrelas fluorescentes no piano de cauda.
E assim se passou uma noite muito agradável na companhia deste senhor hilariante com uma voz fenomenal capaz de arrepiar , sem microfone, um coliseu inteiro!